AGUCE


O que é o AGUCE?

Não sabemos se um dia conseguiremos explicar.
Um misto de filosofias?
Uma fuga do Pragmatismo?
Sonhos de jovens idealistas?
Uma experiência transcedental em busca de luz?
Uma experiência anárquica?
Uma misantropia sensível?
A negação ao Ser valorizando a Ideia?

Depende de cada um, depende do momento, qualquer um o vê como o espera, contanto que seja um escape às futilidades do cotidiano, da rotina, do status quo. Abandone o Pragmatismo, o Pragmatismo representando a promiscuidade da vida, a limitação de todos, a hipocrisia de nossas relações sociais.

Com este blog pretendemos refletir, simplesmente uma reflexão sobre tudo ou quase tudo e convidar quem quiser a se juntar à nós. Um lugar para você externalizar tudo, exteriorize tudo que está em sua cabeça, utilize este blog como Zeus utilizou Hefesto. Escreva de tudo, de uma receita de bolo à uma resenha musical, passando por poemas e teorias. E o mais importante: Não importa quem você É, importa o que você SENTE, não precisamos botar o Ser na frente do Ter, precisamos abandonar os dois. Se abandone, não importa sua pessoa, sua identidade, seu SER, somente importa suas emoções, seus sentimentos, sua IDEIA.
Aqui não existe qualidade, existe criatividade e sensibilidade
. Todos podem escrever, basta mandar sua IDEIA para nosso e-mail e a publicaremos, e à escritores assíduos daremos a senha. culturaaguce@hotmail.com
Um grande movimento contra o Pragmatismo.
Junte-se a nós.

Abandone o Pragmatismo!
A vida é realmente mais do que somente isso!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Ode ao Sabão

Com que força, ó glicerina,
varres do casulo mundano
Esperma, suor, impurezas,
para, de novo, restaurar a beleza
da casca do ser humano


Com que prazer, ó espuma,
desprendes odor refrescante
formas bolha multicor
a relembrar, sem muito amor,
da bucha o som sujo, rascante


Com que tesão, ó sabonete,
percorres a extensão de um corpo nu
lubrificas mucosas e extremidades
preparando, com terna suavidade,
a penetração no cu


Com que estupidez, ó meu sabão,
Escrevo-lhe eu este poema imundo,
Trazendo à tona tabus e escândalos
quando exalas teu cheiro de sândalo
a perfumar e purificar o mundo