AGUCE


O que é o AGUCE?

Não sabemos se um dia conseguiremos explicar.
Um misto de filosofias?
Uma fuga do Pragmatismo?
Sonhos de jovens idealistas?
Uma experiência transcedental em busca de luz?
Uma experiência anárquica?
Uma misantropia sensível?
A negação ao Ser valorizando a Ideia?

Depende de cada um, depende do momento, qualquer um o vê como o espera, contanto que seja um escape às futilidades do cotidiano, da rotina, do status quo. Abandone o Pragmatismo, o Pragmatismo representando a promiscuidade da vida, a limitação de todos, a hipocrisia de nossas relações sociais.

Com este blog pretendemos refletir, simplesmente uma reflexão sobre tudo ou quase tudo e convidar quem quiser a se juntar à nós. Um lugar para você externalizar tudo, exteriorize tudo que está em sua cabeça, utilize este blog como Zeus utilizou Hefesto. Escreva de tudo, de uma receita de bolo à uma resenha musical, passando por poemas e teorias. E o mais importante: Não importa quem você É, importa o que você SENTE, não precisamos botar o Ser na frente do Ter, precisamos abandonar os dois. Se abandone, não importa sua pessoa, sua identidade, seu SER, somente importa suas emoções, seus sentimentos, sua IDEIA.
Aqui não existe qualidade, existe criatividade e sensibilidade
. Todos podem escrever, basta mandar sua IDEIA para nosso e-mail e a publicaremos, e à escritores assíduos daremos a senha. culturaaguce@hotmail.com
Um grande movimento contra o Pragmatismo.
Junte-se a nós.

Abandone o Pragmatismo!
A vida é realmente mais do que somente isso!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

De Fato


Sinto frio, sinto calor
Sinto fome, sinto dor
Sinto sede, sinto amor
Sinto saudade, sinto pavor
Simplesmente sinto

Não dá pra explicar
Não sei como externalizar
O que sinto

Às vezes sinto vontade de provocar uma chacina
Meus sentimentos são a minha heroína
Sugando a minha força vital
Para além da noção conformista de normal

Para além do meu discernimento
No intento
De cometer um assassinato
De fato

Olho à minha volta e só enxergo ratos
Matando uns aos outros por migalhas
Que as imundas ratazanas do governo espalham

Sinto vontade de gritar, de morrer, de explodir
E o pior é que, se eu contar para alguém, esse alguém vai rir
Vai me considerar um louco desvairado
Ou até mesmo me chamar de viado

Por expor meus sentimentos
No intento
De cometer um assassinato
De fato

Isso vai muito além de ódio e amor
Vai muito além de bem-estar e dor
Não o faria com raiva ou remorso
Mas simplesmente por já considerar morto
O ser humano
Com seus estúpidos valores mundanos
A limitar e aprisionar sua existência

Sinto vontade de ler
Mas estou numa escola opressiva
Ouvindo coisas que não interessam
E que eu nunca vou usar
Ao longo da minha vida

Digo que busco aguçar a mente
Mas será essa busca em vão?
Pois que tipo de gênio sou eu
Pra reconhecer a verdadeira razão?

E a conexão
Com a energia interior
Que é parecida com o vento
Forte, implacável, invencível

Eu queria ser como o vento
No intento
De cometer um assassinato
De fato

E então eu seria um tufão
Uma tromba d'água, um furacão
E eu levaria todos os seres humanos
Com seus estúpidos valores mundanos
Para sete palmos abaixo do chão

Nenhum comentário:

Postar um comentário