AGUCE


O que é o AGUCE?

Não sabemos se um dia conseguiremos explicar.
Um misto de filosofias?
Uma fuga do Pragmatismo?
Sonhos de jovens idealistas?
Uma experiência transcedental em busca de luz?
Uma experiência anárquica?
Uma misantropia sensível?
A negação ao Ser valorizando a Ideia?

Depende de cada um, depende do momento, qualquer um o vê como o espera, contanto que seja um escape às futilidades do cotidiano, da rotina, do status quo. Abandone o Pragmatismo, o Pragmatismo representando a promiscuidade da vida, a limitação de todos, a hipocrisia de nossas relações sociais.

Com este blog pretendemos refletir, simplesmente uma reflexão sobre tudo ou quase tudo e convidar quem quiser a se juntar à nós. Um lugar para você externalizar tudo, exteriorize tudo que está em sua cabeça, utilize este blog como Zeus utilizou Hefesto. Escreva de tudo, de uma receita de bolo à uma resenha musical, passando por poemas e teorias. E o mais importante: Não importa quem você É, importa o que você SENTE, não precisamos botar o Ser na frente do Ter, precisamos abandonar os dois. Se abandone, não importa sua pessoa, sua identidade, seu SER, somente importa suas emoções, seus sentimentos, sua IDEIA.
Aqui não existe qualidade, existe criatividade e sensibilidade
. Todos podem escrever, basta mandar sua IDEIA para nosso e-mail e a publicaremos, e à escritores assíduos daremos a senha. culturaaguce@hotmail.com
Um grande movimento contra o Pragmatismo.
Junte-se a nós.

Abandone o Pragmatismo!
A vida é realmente mais do que somente isso!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Dia Cheio


Voltando da análise, passei pelo shopping tijuca, onde tinha uma porrada de gente com coisas pra fazer. Duas delas, as melhores, eram lésbicas e estavam se pegando, e puta que pariu, que bom que estavam se pegando. As duas com todos aqueles corpos, cheios de seios, de mãos, e de línguas, me fizeram parar e dar uma conferida.
 Eu, que já não tinha tantos seios, tantas mãos e línguas, arranjei alguma forma de olhar sem ser olhado.
 (Aqui é onde entra a fantasia).
 Não consegui, as duas me viram e deram risada, e fingi que não era comigo, mas que bom que era comigo, elas voltaram a se beijar. De alguma forma, fui até lá, meio sem nada pra fazer, meio sei lá por que eu tava indo lá, e gaguejei. Elas meio que sabiam o que eu queria lá, e meio que sabiam, por que eu estava gaguejando, e eu meio que entendia alguma coisa que estava acontecendo, fui lá e disse oi. Mentira, eu não disse oi, acho que não disse nada, mas soou como oi. Elas riram pra cacete.
 Virei às costas, envergonhado, pensando no que o adolescente do lado, menos corajoso que eu pra ir até lá, devia ter pensado.
 Mas foi então, que eu ouvi, "não vá embora", não sei se foram elas, ou minha mente, que fala com voz de mulher, e boa, mas eu virei e perguntei "vocês falaram alguma coisa?", e elas me olharam com aquela cara de escárnio, que toda mulher sabe fazer, e que quando um homem faz, fica parecendo um viadinho, e perguntaram: " o que você quer, hein?". Nesse momento, toda a minha vida passou diante de meus olhos, meu coração deu merda e eu morri.
 Quando eu renasci, percebi que não tinha morrido, e sim, soltado um peido,  que por sorte não estava fedendo, e eu ainda estava em pé na frente delas.
 Respondi, "um beijo triplo, por favor". Como quem responde à mulherzinha do mc'donalds.
 Elas responderam, "tá bom", me puxaram esplendorosamente para o meio delas, e eu sorri, e beijei elas, e fiquei felizão, e sei lá.
 Depois do beijo, teve outro beijo, dessa vez, revezávamos, e foi a melhor parada de todas as paradas, melhor até que tocar blues em sol.
 (Aqui é onde volta a realidade, que merda né, pois é)
 Eu voltei pra casa, meio tonto, com tanto frio, que eu coloquei os braços para dentro da camisa, de forma que minhas mangas ficavam desocupadas, e quando estava chegando no elevador, um garotinho, com ,sei lá, quatro ou cinco anos, que ainda não tinha conhecido a vida, a que eu acabara de conhecer a alguns minutos, me perguntou : "moço, onde estão seus braços?"
 Eu ri, e respondi: "eu não preciso mais deles"
 entrei no elevador,
 sorri para o espelho,  eu estava feliz.

5 comentários:

  1. nem foi o autor que comentou que gostou não, bobeira

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  2. que sarcasmo apelativo sem graça, né não?! né?! né não?! eu gostei sim e não sou o autor

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  3. nem foi o autor que fez um comentário sarcástico apelativo e sem graça não, bobeira

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