AGUCE


O que é o AGUCE?

Não sabemos se um dia conseguiremos explicar.
Um misto de filosofias?
Uma fuga do Pragmatismo?
Sonhos de jovens idealistas?
Uma experiência transcedental em busca de luz?
Uma experiência anárquica?
Uma misantropia sensível?
A negação ao Ser valorizando a Ideia?

Depende de cada um, depende do momento, qualquer um o vê como o espera, contanto que seja um escape às futilidades do cotidiano, da rotina, do status quo. Abandone o Pragmatismo, o Pragmatismo representando a promiscuidade da vida, a limitação de todos, a hipocrisia de nossas relações sociais.

Com este blog pretendemos refletir, simplesmente uma reflexão sobre tudo ou quase tudo e convidar quem quiser a se juntar à nós. Um lugar para você externalizar tudo, exteriorize tudo que está em sua cabeça, utilize este blog como Zeus utilizou Hefesto. Escreva de tudo, de uma receita de bolo à uma resenha musical, passando por poemas e teorias. E o mais importante: Não importa quem você É, importa o que você SENTE, não precisamos botar o Ser na frente do Ter, precisamos abandonar os dois. Se abandone, não importa sua pessoa, sua identidade, seu SER, somente importa suas emoções, seus sentimentos, sua IDEIA.
Aqui não existe qualidade, existe criatividade e sensibilidade
. Todos podem escrever, basta mandar sua IDEIA para nosso e-mail e a publicaremos, e à escritores assíduos daremos a senha. culturaaguce@hotmail.com
Um grande movimento contra o Pragmatismo.
Junte-se a nós.

Abandone o Pragmatismo!
A vida é realmente mais do que somente isso!

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Frutos de uma insônia tremenda (e libidinosa)

Formigas

Bem, aqui estou eu
de novo
Observando avidamente essas malditas
formigas
Que em sua existência tão
sofrida
Me lembram de que tenho de dormir
(de novo)

Na verdade não observo porra nenhuma de
formigas
Estava só inventando um assunto sobre o qual
falar
Porque não consigo dormir (são duas da
manhã)
E, minha mãe, no esporro, disse que às 8 eu devia me
levantar

Mas essas filhas da puta dessas
formigas
Se recusam a ir embora de minha
mente insone
Essas drogas dessas formigas não me deixam
dormir
(Pausa para um assalto ao armarinho da cozinha - tô morrendo de
fome)

Estou agora refestelado, mas ainda penso nas
formigas
Pego agora meu relógio (presente nãosei de quem)
São 3:12 da manhã
Hoje é véspera de Reveillón
(Fudeu, vou estar morto de cansaço)

Sendo assim, vou pegar meu
livro do Jorge Amado (foda!)
Vou tentar não ficar acordado
Pense você nas formigas

Boa noite.



Lápis-de-cor

É incrível a quantidade
(e também a variedade)
de lápis-de-cor que eu tenho aqui

Posso pintar mil arco-íris
só para tentar fazer
o sumido sono vir

Mas o foda é que
todos (repito, todos)
eles estão sem ponta

E se eu pintar com
a minha imaginação?
Será que conta?

Desisto do arco-íris
e vou ao banheiro
bater uma punheta

Penso na ruivinha
que vi ontem no Rio Sul
e defloro sua ruiva boceta

Seus gritos de dor e tesão (e de loucura?)
Me aprazem enquanto
esporro em seus mamilos rosados

Ela pega sua singela bolsinha
E sai pela porta
Seus orifícios, arregaçados

Pera aí!
Confundi a ficção,
a realidade e o tesão,
transformando minha própria razão
em matéria-prima para masturbação

É melhor eu apontar logo essas merdas desses lápis...

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